Aproveitando o mês do terror, vamos rankear a franquia Candyman
Outrora uma trilogia, Candyman ganhou um novo exemplar em 2021. Dirigido por Nia da Costa (Little Woods), o filme foi um sucesso nos EUA e se tornou o primeiro filme dirigido por uma mulher negra a ocupar o primeiro lugar nas bilheterias. Histórico!
Não bastasse esse feito, o longa produzido e roteirizado por Nia, Jordan Peele e Win Rosenfield foi aclamado pela crítica e também pudera: estamos diante de um filme que une o horror a crítica social de forma envolvente, como poucos.
Sendo assim, separamos uma listinha estritamente pessoal sobre os filmes baseados no conto “The Forbidden”, de Clive Barker, e caso você discorde de algum, deixe nos comentários o seu ranking pessoal e não fale “Candyman” cinco vezes diante do espelho.
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4º) Candyman 3: Dia dos Mortos (1999)
Dirigido por Turi Meyer
Escrito por Turi Meyer e Al Septien
O terceiro filme da trilogia original, sem dúvida é o pior exemplar de toda a franquia. Se passando em Los Angeles e se aproveitando de mais um feriado, Dia dos Mortos praticamente recicla a trama do segundo filme ao contar a história de mais uma descendente direta da mulher que Daniel Robitaille foi apaixonada.
O que temos é nudez gratuita da atriz Donna D’Errico lambuzada com mel, uma atuação burocrática e de saco cheio de Tony Todd (que odeia o filme), e adoradores do Candyman que parecem que saírem diretamente de um clipe do Evanescence. Detalhe: eles citam frases do primeiro filme como se estivessem lá.
3º) Candyman 2: A Vingança (1995)
Dirigido por Bill Condon
Escrito por Rand Ravich e Mark Kruger
O segundo filme não chega a ser um desastre, mas perde toda a atmosfera e tensão criada no original, para dar lugar a um slasher de assassinatos. Tony Todd continua divino e empalhando vítimas, agora em Nova Orleans.
Além disso, o filme faz questão de explicar a origem de Daniel Robitaille, apenas narrada na primeira obra, algo que ninguém pediu.
2º) A Lenda de Candyman (2021)
Dirigido por Nia DaCosta
Escrito por Nia DaCosta, Jordan Peele e Win Rosenfield
Não é exagero nenhum afirmar que Nia DaCosta entendeu a importância de Candyman para além do serial killer. Não devendo nada ao filme original (talvez apenas no ritmo), a continuação com cara de reboot é um trabalho visual e narrativo primoroso, que toca na ferida na medida certa sem deixa o horror de lado.
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1º) O Mistério de Candyman (1992)
Dirigido e escrito por Bernard Rose
Apesar de quase empatar com o filme deste ano, o primeiro filme ainda mora em primeiro lugar no meu coração. Os comentários pontuais sobre racismo, gentrificação, luta de classes e abandono, são afiados até hoje apesar de ter no protagonismo uma mulher branca.
Atmosférico, a obra não tem pressa alguma para desenrolar sua trama, com Tony Todd e sua potente presença e voz aparecendo apenas aos 40 minutos de fita. Outra coisa a se exaltar é o design de produção, que reproduz Cabrini Green com exatidão, como se Helen (Virginia Madsen) fosse engolida.
A cereja do bolo é o tema e a trilha sonora de Philip Glass, anunciando a chegada de um dos maiores nomes do slasher, e muitas vezes não lembrado como um dos maiores do terror.
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