Fazendo uma ode ao cinema – principalmente aos documentários – Mark Cousins brilha em “A História do Cinema: Uma Nova Geração”
Depois do bom “A História do Olhar”, Mark Cousins nos brinda com quase 3 horas de uma carta de amor ao cinema, ao mesmo tempo em que debate o conceito: o que é cinema? O cineasta apresenta imagens de vários filmes antigos e os compara com obras atuais, destrinchando uma arte de pouco mais de 100 anos.
+++ É Tudo Verdade 2022 | Festival de documentários divulga a programação completa
Qual a trama de A História do Cinema?
O que achamos do filme?
Fazendo essas interligações entre produções, Cousins vai além do show e espetáculo, e traz convidados diretos e indiretos para prestar essa homenagem ao cinema, e principalmente aos documentários. Essa exaltação está longe de ser vazia, já que o diretor também valoriza os profissionais da sétima arte, aqueles que põem a mão na massa para fazer tudo funcionar.
Neste grande vídeo ensaio que é “A História do Cinema”, Cousins faz análises nada presunçosas, à medida que passeia por diferentes gêneros e histórias, dando uma volta ao mundo, passando pelo cinema americano, japonês, brasileiro, francês e muito outros.
+++ A História do Olhar – Crítica | Festival É Tudo Verdade 2022
O documentário vai mudando de estilo e se adapta a cada filme citado. Rápido, lento, conceitual ou não, não existe uma unidade correta aqui. Aliás, quando fala de documentários, Cousins analisa a parcialidade dos mesmos, ao passo que exalta a coragem dos documentaristas em transitar por assuntos com segurança.
Em nenhum momento o diretor coloca o seu cinema ou seus filmes na frente, mas parece sentir prazer em falar de cinema, mostrando-se um realizador, mas também um cinéfilo apaixonado. A História do Cinema merece a evolução, sem abandonar a grandeza que sempre teve.