A Fera – Crítica | Se correr o bicho pega…

A Fera - Crítica | Se correr o bicho pega... 4
Foto: Divulgação Universal Pictures

Idris Elba enfrentando um leão para salvar as filhas na África do Sul é tudo o que você precisa saber sobre “A Fera”


Se você (assim como minha mãe), adora filmes de animais ferozes e assassinos (chamados de “filmes de bicho” por ela), como A Sombra e A Escuridão e Caçados, “A Fera” vai te entreter.

O diretor Baltasar Kormákur (de Everest), consegue incrementar esse filme de sobrevivência com uma trama de reconexão entre pai e filha após o luto, além de emular momentos de filmes de ação galhofa.

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Foto: Divulgação Universal Pictures

Qual a trama de A Fera?

Dr. Nate Daniels (Elba),é um recém viúvo que retorna para África do Sul, onde conheceu sua esposa pela primeira vez, em uma viagem há muito tempo planejada com suas filhas Meredith (Iyana Halley) e Norah (Leah Jeffries) para uma reserva gerenciada por Martin Battles (Sharlto Copley), um antigo amigo da família e biólogo da natureza selvagem.

Mas, o que começa como uma jornada de cura e redescobrimento, se desdobra em uma luta por sobrevivência quando um leão, sobrevivente de caçadores furtivos, enxerga todos os humanos como inimigos e começa a persegui-los.

O que achamos do filme?

Essa mistura é muito bem dosada de início. A Fera começa como um suspense pomposo com uma boa direção. Kormákur se utiliza de planos longos e sequências para dar uma ideia de dinamismo e fluidez que funciona.

A dinâmica do elenco também é bastante agradável, com todos os momentos (emocionantes e engraçados), funcionando. Particularmente é muito bacana ver uma família negra, descendente da África do Sul, como protagonista.

a fera
Foto: Divulgação Universal Pictures

No quesito sobrevivência, A Fera caminha pela mesma trilha de outras produções parecidas e citadas logo acima, ao mesmo tempo em que discute traumas do passado e tentar restabelecer laços familiares.

Uni-se a isto, a tensão latente e imagens fortes das vítimas do tal leão, que logo depois descobrimos que está apenas se defendendo (como todo animal ameaçado).

Infelizmente, o uso do CGI é um ponto negativo em A Fera, principalmente nas interações entre humano e animal, que acabam caindo no vale da estranheza (já que com razão, animais de verdade não foram usados).

Apelando para a galhofa em seu final, ao colocar Idris Elba enfrentando um leão, a memória afetiva é o principal trunfo do filme, que apesar de ser imprevisível às vezes, acaba caindo no lugar comum.


A fera está em cartaz nos cinemas brasileiros

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