Após o fim do seu mandato como governador, Arnold Schwarzenegger resolveu voltar ao filmes de ação. Esse filme é o seu verdadeiro retorno, já que ele não era o protagonista de “Os Mercenários 2”. O filme é melhor do que o esperado, mas ainda é um outro filme de ação morno que apenas cumpre o prometido sem trazer nada de novo.
O filme se passa em uma cidade na fronteira com o México, onde um xerife velho tem que impedir que um chefe de cartel atravesse a fronteira. Essa é, basicamente, a história. O roteiro não tem nada demais, as reviravoltas são fracas e a história é boba. Por isso, o filme se apoia no humor (na sua maioria relacionado a idade de Schwarzenegger) e nas boas cenas de ação.
A direção é do coreano Kim Jee-woon, que surpreende no seu primeiro filme na terra do Tio Sam. O diretor é talentoso e esse talento é bem utilizado nas cenas de ação. Destaque para as três sequências de ação do final do filme, principalmente o duelo corpo a corpo entre Schwarzenegger e Eduardo Noriega.
O elenco não decepciona, apesar do filme girar totalmente em torno de Schwarzenegger. Arnold está velho, mas sua presença de cena ainda está inteira. Ver Schwarzenegger lutar e usar armas gigantes é sempre muito bom. Forest Whitaker, Rodrigo Santoro (com um inglês impecável), Jaimie Alexander, Johnny Knoxville e Luis Gúzman (alivio cômico interessante) fazem só o beabá e não atrapalham o filme.
O filme é um bom filme de ação, mas não vai se tornar um clássico como algund filmes de Schwarzenegger. Ainda assim, o filme é melhor do que eu pensava e pode ser um bom divertimento para os fãs do gênero.