Renfield – Dando o Sangue pelo Chefe: Você conhece a relação de Renfield com Drácula?

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O mal não atravessa a eternidade sem uma pequena ajuda. Essa é a tônica do longa de monstros sobre o leal servo de Drácula, o ator indicado ao Emmy, Nicholas Hoult (Mad Max: Estrada da Fúria, franquia X-Men), vivendo Renfield, o sofrido ajudante do chefe mais narcisista da história, Drácula (Nicolas Cage, vencedor do Oscar) no filme Renfield – Dando o Sangue pelo Chefe.

Mas a relação dos dois é mais complicada e abusiva do que podemos imaginar. A gente te conta.

Renfield – Dando o Sangue pelo Chefe tem uma relação muito particular com Drácula
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Qual a história de Renfield – Dando o Sangue pelo Chefe?

No longa, Renfield é forçado a encontrar as vítimas para seu mestre e fazer tudo o que ele lhe pede, qualquer que seja o grau de degradação da ordem recebida. Mas agora, depois de séculos de servidão, Renfield está pronto para descobrir se há vida lá fora, para além da sombra do Príncipe das Trevas. Se pelo menos ele puder descobrir como dar fim à sua dependência dele…

Depois de servir com cega obediência seu mestre explorador por décadas, Renfield está prestes a entrar em crise com força total – ele não está mais disposto a participar das atrocidades de Drácula, mas não tem ideia de como se demitir por conta própria.

Isso muda quando ele conhece a policial de Nova Orleans, Rebecca (Awkwafina), com seus princípios severos e ataques de raiva não resolvidos, determinada a acabar com a família criminosa mais poderosa da cidade, liderada por Bellafrancesca Lobo (Shohreh Aghdashloo) e seu filho Tedward (Ben Schwartz). Inspirado pela disposição de Rebecca em defender o que é certo, Renfield começa a imaginar um futuro mais brilhante para si mesmo, livre do trabalho penoso de sua existência noturna e em meio os vivos de novo.

Renfield – Dando o Sangue pelo Chefe tem direção de Chris McKay (A Guerra do Amanhã, Lego, Batman: O Filme), e o roteiro foi escrito por Ryan Ridley (séries Ghosted e Rick & Morty), baseado em argumento original de Robert Kirkman, criador das séries The Walking Dead e Invencível.

No elenco estão também a vencedora do Globo de Ouro, Awkwafina (Despedida, Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis); o vencedor do Emmy, Ben Schwartz (Sonic: O Filme, Depois da Festa); Adrian Martinez (A Vida Secreta de Walter Mitty, Golpe Duplo); Brandon Scott Jones (séries Ghosts e The Other Two); e a atriz indicada ao Oscar e Emmy, Shohreh Aghdashloo (série A Casa de Saddam, Casa de Areia e Névoa).


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A relação de Renfield e Drácula e os bastidores do filme

Às vezes, seu chefe pode ser um verdadeiro monstro. No caso de R.M. Renfield, ele literalmente trabalha para um dos monstros mais famosos de todos os tempos. Uma abordagem surpreendente e inventiva da mitologia dos vampiros, Renfield – Dando o Sangue pelo Chefe é estrelado por Nicholas Hoult, como o triste capanga vítima do abuso perpétuo de Drácula (Nicolas Cage).

O inspirado argumento é da lavra do prolífico roteirista e produtor Robert Kirkman, mais conhecido como o criador das séries de sucesso The Walking Dead e Invincible, esta de animação.

“Robert confabulou sobre a possibilidade de se desviar da história convencional de Drácula, seja sobre sua origem ou o que acontece com ele após uma determinada aventura. Ele se perguntou: ‘E se nós contássemos a história de Drácula do ponto de vista de alguém próximo dele’?”,

conta o produtor David Alpert, parceiro de Kirkman na Skybound Entertainment.

Renfield era um candidato óbvio. O personagem foi criado nas páginas do clássico “Drácula”, de Bram Stoker, publicado em 1897, como um preso em um asilo inglês que consome moscas, aranhas, pássaros e outras criaturas para ganhar sua “força vital” e alcançar uma espécie de imortalidade. Ele também apareceu em Drácula, a adaptação cinematográfica do lendário romance, dirigida por Tod Browning em 1931, estrelada por Bela Lugosi como o vampiro aristocrata, e Dwight Frye como o perturbado Renfield.

Décadas mais tarde, o músico e ator Tom Waits assumiu o papel em Drácula de Bram Stoker, de Francis Ford Coppola, com Gary Oldman como o vampiro mítico. Entusiasmado para colocar o personagem secundário no centro de sua própria narrativa, Kirkman escreveu um primeiro tratamento para Renfield – Dando o Sangue pelo Chefe, focado na dinâmica tóxica entre Drácula e Renfield, combinando maravilhosamente comédia de humor negro com o habitual e divertido caos do gênero terror.

“Tratamos em primeiro lugar da relação de co-dependência em geral, porque é a relação entre Renfield e o maior narcisista de todos, Drácula. No momento em que essa história é colocada no contexto da psicologia pop, torna-se naturalmente divertida”, afirma Alpert.

‘É exatamente o tipo de filme que eu quero escrever’

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Dada a agenda lotada de Kirkman, ele, Alpert e os produtores do filme, Bryan Furst e Sean Furst, logo perceberam que precisariam de um roteirista para escrever a história completa. Em dezembro de 2018, Kirkman entrou em contato com o escritor Ryan Ridley, apresentou sua ideia, e Ridley aceitou na hora: “Eu pensei: ‘É exatamente o tipo de filme que eu quero escrever’.

Eu quis escrever um blockbuster de comédia de ação por um tempo. De repente, ele me foi servido em uma bandeja de prata por Robert”.

Ridley transformou em ouro puro o conceito profundamente divertido de Kirkman, enraizado na jornada pessoal muito confusa de Renfield em direção à redenção. Mas o filme precisava de um diretor engenhoso que pudesse navegar por esse material e maximizar tanto o humor quanto o terror. O diretor Chris McKay estava no topo da lista.

A sensibilidade cômica de McKay foi uma combinação perfeita para o material, que também se encaixou bem com os próprios interesses de longa data de McKay como um fã de terror ao longo da vida: “O roteiro de Ryan Ridley é muito divertido, não se leva muito a sério. Apesar de ser maluco e exagerado, eu fiquei comovido com a história de Renfield.


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Parecia uma ótima maneira de entrar na tradição cinematográfica de Drácula.

Além disso, sou um grande fã de Basil Gogos, que pintou muitos monstros da Universal como o Lobisomem, A Múmia, Frankenstein e Drácula para a revista “Famous Monsters” e outras publicações, todos muito iluminados e incrivelmente saturados em termos de cores. Eu sempre quis fazer um filme que desse a mesma impressão dessas pinturas… E esta oportunidade me pareceu ideal para transformar essa visão em realidade”.

A produtora Samantha Nisenboim viu o potencial do projeto e a emoção verdadeira que está no centro dele:

“Renfield pensa que não é alguém a menos que esteja com Drácula, que Drácula o define, dá significado ao seu mundo e lhe dá algum tipo de poder. Ao longo do filme, ele tem a chance de se encontrar, e é muito fácil torcer para que alguém se encontre, se acolha e perceba que é suficiente por si só. Acho que somos todos muito duros com nós mesmos no dia a dia. ‘Eu basto para mim mesmo’ é uma linda mensagem”.

No início do processo de produção, McKay teve uma ótima ideia para a abertura de Renfield – Dando o Sangue pelo Chefe – apresentar Renfield e Drácula como nos filmes clássicos de vampiros da Universal, partindo do Drácula em preto e branco de Browning: “Precisávamos contextualizar o relacionamento deles, e eu queria fazer um aceno para o Drácula original e Bela Lugosi. Qual seria a melhor maneira de conectar a história de fundo do relacionamento do nosso herói com Drácula do que colocá-lo diretamente no filme original de 1931? Filmamos muito mais do que aparece no filme.”

Nicolas Cage e Nicholas Hoult interpretaram quase todas as linhas do encontro inicial entre Lugosi e Dwight Frye. Os atores – e a equipe de efeitos visuais – fizeram um trabalho incrível recriando aqueles momentos clássicos de Drácula”.

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