Em “Pele”, Marcos Pimentel conta uma história através dos traços e expressões nas paredes
Arte é muito presente nos centros urbanos. Ela se manifesta principalmente em locais públicos e apesar de estar no rodeando quase 100% do tempo, ainda é marginalizada e menosprezada. Passa quase que despercebida na pressa do dia-a-dia e mal paramos para compreendê-la, ver onde ela toca e o qual mensagem está querendo transmitir. Num mundo tão indiferente com as expressões artísticas, Marcos Pimentel busca mostrar a beleza dessas obras.
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Qual a trama de Pele?
Em Pele, grafites, pichações, símbolos indecifráveis, palavras de ordem e
declarações de amor revelam desejos, medos, fantasias e devaneios. O
documentário, de modo observativo, traz apenas arte, sem nos revelar mais nada, deixando as suposições por nossa conta. E na passagem de imagens, vamos percebendo uma história sendo contada de forma singular.
O que achamos do filme?
A cidade, onde tudo acontece tem muito para contar, não só através da
gentrificação, mas por cada insatisfação expressa nos muros. Para muitos artistas, os centros urbanos são papéis em branco prontos para destacar seus pensamentos. E no decorrer da produção isso fica evidente, quando identificamos os gritos de protesto e manifestações artísticas que marcaram o país de algum modo.
+++ Vento na Fronteira – Crítica | Festival É Tudo Verdade 2022
Pele, revela a história escancarada nas paredes das ruas, mas ignorada e pouco apreciada. O documentário não nos diz nada em nenhum momento, as imagens falam por si só e se tornam reveladoras a cada pensamento nosso sobre o que estamos vendo.
Filme visto no Festival É Tudo Verdade 2022, que acontece entre os dias 31 e março e 10 de abril. Para mais informações clique AQUI.
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