Conheça a verdadeira história de O Enfermeiro da Noite, estrelado por Jessica Chastain e Eddie Redmayne na Netflix. É história inacreditável.
O Enfermeiro da Noite é o novo filme da Netflix e conta a arrepiante história real de Amy Loughren, a enfermeira que ajudou a prender seu colega de trabalho, o prolífico serial killer Charles Cullen, no assassinato de dezenas de pacientes indefesos do hospital.
Estrelado por Jessica Chastain como Loughren e Eddie Redmayne como Cullen, o filme extrai seus fatos da vida real do livro escrito pelo jornalista Charles Graeber de mesmo nome.
Sobre o filme O Enfermeiro da Noite
Nas mãos do diretor Tobias Lindholm, o filme, baseado em um roteiro de Krysty Wilson-Cairns, é um retrato poderoso do heroísmo de Loughren, evitando a obsessão moderna por crimes reais com sensacionalismo do assassino no centro da história.
O longa é uma narrativa cuidadosamente ritmada e elaborada, tecendo detalhes verdadeiros e chocantes, desde a doença cardíaca de Loughren até a recusa de Cullen em admitir quantas de suas vítimas foram realmente contadas.
Mas até que ponto a adaptação cinematográfica se alinha com a história verdadeira?
Veja os pontos dessa história que se destaca no catálogo da Netflix.
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Quem é a verdadeira Amy Loughren de O Enfermeiro da Noite?
Na vida real, Loughren era uma enfermeira difícil e ocupada que trabalhava no Somerset Hospital, em Nova Jersey, e morava no norte do estado de Nova York com suas duas filhas pequenas.
Ela tinha cardiomiopatia, uma forma de doença cardíaca que a fazia ter episódios de respiração ofegante no trabalho. (Como o filme retrata, houve realmente uma noite em que Loughren estava lutando para respirar e foi ajudada por Cullen, a quem contou sobre sua condição logo depois.)
Em um episódio dramático, Loughren desmaiou no trabalho e teve que ir ao pronto-socorro para colocar um marca-passo – um detalhe que se tornou essencial mais tarde durante seu jantar com Cullen, embora nada disso seja retratado no filme.
O verdadeiro Charles Cullen no filme O Enfermeiro da Noite
No filme, Lindholm fez um grande esforço para manter a vida pessoal de Cullen envolta em mistério, se recusando a mergulhar profundamente em seu mundo interior.
Em entrevista à Entertainment Weekly, o cineasta disse que queria apresentar apenas os detalhes sobre Cullen que Amy conhecia.
“Nós nunca oferecemos qualquer conhecimento sobre Charlie que ela não tenha,” ele explicou, dizendo que não queria que o público se identificasse com Cullen, ou ficasse muito fascinado por ele.
De acordo com o livro de Graeber, a primeira impressão de Loughren sobre Cullen foi que ele era uma “alma sensível… mas um tanto quanto deprimido”.
Cullen contou a ela sobre sua juventude, confidenciando que veio de uma família católica irlandesa da classe trabalhadora e teve uma infância “miserável”. Ele tentou o suicídio quando pré-adolescente e por pelo menos 20 vezes ao longo de sua vida.
Ele então ingressou na Marinha, mas foi dispensado em 1984, foi então que decidiu se tornar enfermeiro. Ele finalmente se casou com uma mulher chamada Adrianne Taub. O casal se estabeleceu em Phillipsburg, Nova Jersey, e teve duas filhas, mas o casamento se dissolveu como resultado do comportamento errático de Cullen.
Adrianne entrou com várias ordens de restrição contra Cullen, alegando medo de que, de acordo com o livro, se ele fosse deixado sozinho com suas filhas, ele “impulsivamente tiraria sua vida e a deles”.
Cullen acabou sendo preso pelos assassinatos em série em 2003. Ele tinha 44 anos e foi rapidamente apelidado de Anjo da Morte na mídia. Como o O Enfermeiro da Noite observa, as autoridades conseguiram identificar 29 vítimas que morreram nas mãos de Cullen, embora os investigadores acreditem que o número verdadeiro estava mais próximo de 400.
Cullen nunca explicou o por quê.
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Como Amy descobriu a verdade
Em O Enfermeiro da Noite, Loughren lentamente descobre que dois pacientes morreram de overdose de insulina, percebendo o erro incomum em seus respectivos prontuários de saúde. Ela junta as peças, concluindo que Cullen estava discretamente injetando pacotes intravenosos com doses letais de medicamentos como insulina.
Na verdade, os erros de Cullen foram um pouco mais flagrantes. No livro, Graeber escreve que Loughren olhou para os gráficos de Cullen em um sistema chamado Cerner, e descobriu que ele tinha “o pior gráfico que Amy já tinha visto. Havia manchas de palavras, fugas, espasmos e observações apressadas e mal escritas”.
O sistema também mostrou a quantidade incomum de tempo que Cullen passou navegando pelo sistema e rastreando os pacientes de outras enfermeiras, depois injetando nas bolsas intravenosas desses pacientes um “coquetel de drogas” que levou à morte. .
A Confissão de O Enfermeiro da Noite
O filme da Netflix fecha o capítulo sobre Cullen com uma série arrepiante de cenas em uma cela. Cullen se recusa a confessar à polícia, apenas revelando o que aconteceu quando Amy chega e o convence a dizer a verdade.
A versão dos eventos de O Enfermeiro da Noite. Após seu julgamento, Cullen foi mais tarde condenado a 18 sentenças de prisão perpétua.
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