O que é mais importante: flertar com o realismo ou mergulhar na fantasia sem amarras?
Continuando o texto sobre realismo e fantasia que publiquei há algumas semanas, vamos usar o longa Maligno para discutir sobre as origens e consequências dessa dicotomia.
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Já faz algum tempo que estou pensando sobre realismo e fantasia no cinema. Uma discussão clássica que tentei acessar através de um texto que reunia as críticas de Peixe Grande, do Tim Burton, e Speed Racer, das Irmãos Wachowski, abordando principalmente a recepção desses filmes e a maneira como eles abrem mão de construções realistas de forma proposital e escancarada.
Algumas semanas depois esbarrei em um tweet do Thiago Beranger que partia de um ponto de vista similar para falar sobre Maligno, novo – e incrível – filme do James Wan. Fiquei pensando que estávamos diante de um longa absurdo que acabaria recebendo críticas negativas apenas por abraçar a fantasia no lugar do realismo.
“Não gostei, porque o roteiro não é crível. E os efeitos também não são muito reais, né?”
E foi com isso na cabeça que convidei o Thiago para um papo que extrapola o relacionamento entre realismo e fantasia para discutir sobre a origem dessa busca pela realidade e os motivos que levam tantas pessoas a condenar uma experiência divertida por conta da percepção de que o cinema deve ser parecido com a vida real.
Se você quer saber mais sobre essa dicotomia que retoma a criação do cinema, não perca tempo: fique em casa (se puder, é claro), aperte o play e participe da nossa conversa.
PERGUNTinha EXTRA:
Você Já desgostou da fantasia por dar valor demais ao realismo?
OBS 1: Os temas mudam, mas a Cinemateca Brasileira continua passando dificuldades. Por isso confira o link do crowdfunding emergencial organizado pelos funcionários. Abra, leia e ajude com alguma doação ou divulgação.
OBS 2: A CineSala, um cinema de rua muito importante de São Paulo, também está precisando de ajuda para realizar reformas e se adequar as normas sanitárias. Confira aqui a campanha que eles estão fazendo!
OBS 3: A conversa com o Thiago Beranger foi gravada via Zoom. Ou seja, não quebramos nenhuma regra da quarentena.
OBS 4: Quer falar mais sobre cinema realista e fantástico? Quer participar dos podcasts com ideias e perguntas? Procure aodisseia.com no Telegram ou clique aqui, e converse com a gente!
Quem participou desse Montagem Paralela:
Flávio Pizzol | Instagram: @f.pizzol | Twitter: @pizzolguto | Letterboxd
Thiago Beranger | Instagram: @quartaparede.cinema | Twitter: @thiagoberanger | Letterboxd
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Conteúdos relacionados ao Thiago Beranger
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Alguns outros conteúdos citados (ou não) durante o Montagem Paralela sobre furar a bolha:
– Trailer de Homem-Aranha: Sem Volta para Casa
– Crítica de Cinquenta Tons Mais Escuros escrita por Marcelo Hessel
Trilha sonora original criada por Vitor Glopes:
Instagram: @prodvt | Twitter: @vtbeatz | Spotify
Confira “Try“, o incrível novo EP dele, nesse link.