Desapega conta a história de uma bem-sucedida organizadora pessoal e controlada de seu vício em compras há sete anos, Rita (Gloria Pires) é convidada a liderar um excêntrico e divertido grupo de apoio a compradores compulsivos, onde conhece Otávio (Marcos Pasquim), com quem engata um relacionamento amoroso.
Tudo está bem, até que recebe a notícia de que Duda (Maisa), sua filha única e melhor amiga, conseguiu uma bolsa de estudos para cursar fotografia em Chicago, nos Estados Unidos, e tem planos de sair de casa. De maneira leve e bem-humorada, o filme aborda a ansiedade da separação como gatilho para uma recaída no consumismo da protagonista.
Qual a trama de Desapega?
Após sete anos controlada de seu vício em compras, Rita (Gloria Pires) assume a liderança de um grupo de apoio a compradores compulsivos para ajudar outras pessoas a darem a volta por cima.
Começando um novo romance com Otávio (Marcos Pasquim) e toda trabalhada no equilíbrio, parece que nada pode apagar o seu brilho. Mas quando Duda (Maisa), sua única filha e melhor amiga, revela que tem planos de sair de casa, Rita vai precisar aprender a desapegar para não cair na tentação de uma boa promoção.
Sobre o filme…
“Desapega!”, comédia dirigida por Hsu Chien (“Ninguém entra, ninguém sai” e “Quem vai ficar com Mário?”) e estrelado por Gloria Pires e Maisa, que vivem mãe e filha nas telonas. Com estreia marcada para 9 de fevereiro, o longa tem roteiro assinado por Leandro Matos, com colaboração de Gloria Pires, Hsu Chien, Bruna Boeing, Victor Michels e Tiago Lima Cunha, e é produzido pela Rubi Produtora em coprodução com Bronze Filmes, Audaz Filmes e Telecine. A distribuição é da Imagem Filmes.
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O que achamos?
Os filmes de Hsu Chien são simples e dinâmicos, apegados a um senso de comédia de piadas rápidas, ao mesmo tempo em que trazem emoção ao tocar em temas sérios e urgentes para os personagens.
Infelizmente, apesar do carisma de Glória Pìres e Maísa, Desapega parece mais uma sucessão de esquetes que não se interligam, dando a sensação de artificialidade ao filme.
Glória está ótima como sempre, Maísa parece estar no papel mais maduro de sua carreira até aqui, e Pasquim está metódico, contido e engraçado. Há momentos de naturalidade na obra, mas algumas situações cômicas parecem deslocadas, mesmo sendo salvas pela excentricidade dos coadjuvantes.