Quando a Disney anunciou seus planos para o serviço de streaming, Disney+ , o objetivo era bem claro. Não iriam competir diretamente com a Netflix.
Em vez disso, iriam oferecer uma alternativa para as famílias que desejam ter uma boa fonte de entretenimento para as crianças. E, também, atingir aquela parcela nostálgica da população que já saiu da adolescência. E, segundo a Deadline, ela está indo muito bem, obrigado.
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De acordo com a publicação, uma empresa de pesquisa de mercado do Reino Unido, Ampere Analysis, divulgou descobertas relacionadas aos dados demográficos das contas atualmente assinadas do Disney+. Previsivelmente, os resultados indicam às famílias com crianças pequenas.
São, aproximadamente, 50% de todos os lares dos EUA com uma criança com menos de 10 anos. Esses são dados incríveis em um mercado já consolidado pela Netflix e, também, para um serviço de streaming que estreou em novembro passado.
Outro dado interessante mostra que 41% das pessoas entre 18 e 24 anos têm acesso ao serviço, colocando entre os principais tópicos produções como “The Mandalorian” e os filmes da Marvel.
Ainda de acordo com o relatório, existe muito espaço para crescimento do Disney+, apostando na entrada de novos e importantes países , como o Brasil, e aumento na produção de conteúdo original e consistente, capazes de garantir novas ideias e abocanhar mais assinantes.
Mas, além disso, para se tornar um forte concorrente da Netflix, a casa do Mickey precisa expandir seu conteúdo com produções mais densas e pesadas, para atingir os adultos e criar um chamariz para seu serviço não apenas focado nas crianças.
Com a pandemia do Coronavírus fechando teatros e cinemas pelo mundo, a Disney antecipou o lançamento do streaming para 24 de março na Europa. Aqui no Brasil, ainda não há nada concreto mas a previsão é entre outubro e novembro.