Madame Teia – Crítica | Filme de HQ e não filme de herói

Foto: Divulgação Sony Pictures

Cartunesco, “Madame Teia” se perde quando se leva a sério, mas está longe de ser a catástrofe anunciada


A pergunta que vários detratores de Madame Teia (novo filme do universo cinematográfico e confuso da Sony), estão fazendo é a seguinte: “para onde vai tudo isso?”. A resposta pode decepcionar a maioria, pois a própria Sony parece não ligar para tal. Isso porque, o longa é um daqueles isolados, que não conectam com nada ou acenam para um possível futuro, e particularmente falando, isso está bem longe de ser o problema do filme.

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Foto: Divulgação Sony Pictures

Qual a trama de Madame Teia?

Depois de sobreviver a um terrível acidente, a paramédica Cassandra Webb (Dakota Johnson) começa a desenvolver habilidades de clarividência. Forçada a enfrentar revelações sobre seu passado, ela estabelece um relacionamento com três jovens: Julia Cornwall (Sydney Sweeney), Anya Corazon (Isabela Merced) e Mattie Franklin (Celeste O’Connor) que estão destinadas a futuros poderosos…

Se todas conseguirem sobreviver a um presente mortal.

O que achamos do filme?

Na primeira hora, Madame Teia é até competente em parecer muito mais um filme de HQ, do que necessariamente um filme de heroi genérico. A produção usa elementos de outros gêneros de maneira fluída, principalmente de obras sobre visões do futuro conhecidas, como Premonição (com direto a referência), e o jogo Life is Strange. Essa dinâmica que flerta com o desastre é benéfica para a trama e sua sensação de urgência inicial.

Neste sentido comparo a obra ao filme Quarteto Fantástico de Josh Trank em 2015, que tem uma hora inicial crível e sólida, enquanto o restante final parece feito por outra pessoa. A direção de S.J. Clarkon apela para o choque sem impacto, cenas de ação mal coreografadas e um CGI sofrível.

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Foto: Divulgação Sony Pictures

Mesmo com a nítida entrega das atrizes, Madame Teia parece não ter orientação devido ao fraco texto de Matt Sazama e Burk Sharpless, roteiristas que tem em seu currículo Morbius, Drácula: A História Nunca Contada e Deuses do Egito, provando que ser um homem branco em Hollywood deve ser bom demais.


Madame Teia está em cartaz nos cinemas brasileiros

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