Ingresso Para o Paraíso – Crítica | Mais comédia e menos romance por favor

ingresso para o paraíso
Foto: Divulgação Universal Pictures

Se divertindo em seus papéis, George Clooney e Julia Roberts voltam as comédias românticas dos anos 90 em “Ingresso Para o Paraíso”


Acredito que o fã de Julia Roberts e George Clooney, dupla de atores talentosos e carismáticos que não precisa provar mais nada em suas carreiras, já sabe o que esperar de Um Ingresso Para o Paraíso, nova empreitada protagonizada e produzida por ambos.

Aqui, eles se divertem como ninguém (algo que fica bem claro nos créditos que mostram os erros de gravação da dupla). É como se Ol Parker (diretor de Mamma Mia: Lá Vamos Nós de Novo), fizesse um filme especialmente para os dois.

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Foto: Divulgação Universal Pictures

Qual a trama de Ingresso Para o Paraíso?

Ingresso para o Paraíso segue Lily (Kaitlyn Dever), uma jovem recém-formada na Universidade de Chicago que acompanha sua melhor amiga Wren Butler (Billie Lourd) em uma viagem de formatura para Bali.

Lily se apaixona abruptamente por um local balinês, e decide se casar de forma impulsiva. A decisão inesperada da jovem faz com que seus pais, um casal divorciado (George Clooney e Julia Roberts), decida viajar às pressas para a ilha, para tentar impedir que a filha cometa o mesmo erro que eles cometeram, quando se casaram 25 anos atrás.

Entre sabotagens e planos nem tão bem-sucedidos, o ex-casal fará de tudo para parar o casamento precipitado da filha, e esse empenho pode acabar aproximando novamente os dois, sendo uma oportunidade de repensar, a partir do casamento da filha, o próprio relacionamento.

O que achamos do filme?

O clima inicial “amistoso” entre o ex-casal, dá o tom de qual filme vamos encarar por um tempo. As constantes brigas e provocações deixam Ingresso Para o Paraíso divertido, e a boa química entre Roberts e Clooney (amigos de longa data fora das telas), deixa tudo mais palatável.

O bom humor se estende também para o restante do elenco e a formação de situações vexatórias, típicas de comédias besteirol, possuem seu charme. O problema mesmo está no emprego do romance no longa. Clichê, brega, cafona, chame do que quiser. A partir de uma viagem dentro da viagem específica, Ingresso Para o Paraíso se perde em suas pretensões, ou falta delas.

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Foto: Divulgação Universal Pictures

Mesmo carismático, o filme não cansa de repetir diálogos já vistos, com frases prontas e muita emoção barata. Além disso, os relacionamentos já nascem problemáticos em sua forma inicial, ao mesmo tempo em que terminam de maneira vergonhosa, dignos daqueles contrangimentos em que você se esconde na poltrona para querer não ver.

Se for para escolher entre vergonhas alheias, prefiro mil vezes assistir as lives do Casimiro reagindo ao Vai Dar Namoro.


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