Em meio a um panorama de críticas mistas e decepções de bilheteria para a Marvel, “Deadpool e Wolverine” surge como ar fresco revivendo o universo dos super-heróis em um filme evento, com uma abordagem bem humorada e irreverente, no estilo de Deadpool.
Este novo filme, uma paródia que presta homenagem ao gênero, é esperado pelo público mas pode cair na mesmice ou mesmo no vazio de ser um grande amontoado de ideias sem uma história real.
Deadpool e Wolverine e suas paródias
“Deadpool e Wolverine” não é apenas uma sequência de piadas e referências. Trata-se de um filme para maiores de 18 anos, repleto de decapitações, sangue jorrando, humor ácido e a famosa quebra da quarta parede.
A mudança para a Disney trouxe algumas vantagens, como a capacidade de fazer piadas com dois universos cinematográficos, mas também resultou em uma perda de sutileza. O filme explica a compra da Fox pela Disney e brinca com o estado atual da Marvel, exagerando seu meta-humor até um limite estressante.
Shaw Levy assume a direção e aposta na química entre Ryan Reynolds e Hugh Jackman, com ambos os atores mostrando que nasceram para interpretar Deadpool e Wolverine. Sua parceria pretende ser o coração do filme.
“Deadpool e Wolverine” faz referência a mais de uma dezena de filmes do universo dos super-heróis e com o longa chegando aos cinemas poderemos ver isso pertinho. Ao que indica, a obra da Marvel abraça o fanservice de forma ostensiva, com momentos de interação com o público até um clímax que explora as possibilidades do multiverso de maneiras que ainda não vimos.
Como o primeiro filme +18 da Marvel, ele aproveita ao máximo sua liberdade para ser ousado e irreverente. Em suma, “Deadpool e Wolverine” quer ser a obra que a Marvel precisava antes de seguir um novo rumo, trazendo fôlego para um gênero que já deu inúmeros sinais de desgaste.
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