O vídeo de ‘A Sociedade da Neve’ a 3.500 metros de altitude que deixa todos sem palavras: “Só se ouve a sua respiração”

A Sociedade da Neve é o novo filme da Netflix baseado em uma tragédia real
Foto: Divulgação

O diretor do filme, Juan Antonio Bayona, compartilhou em suas redes sociais um espetacular vídeo das filmagens de ‘A Sociedade da Neve’ na Sierra Nevada, em Granada.



Agora que o novo filme de J. A. Bayona está disponível no catálogo da Netflix, o diretor catalão continua aproveitando cada oportunidade para compartilhar nas redes sociais os segredos mais bem guardados das filmagens. Após sua passagem pelos cinemas, o diretor de ‘O Orfanato’ e ‘O Impossível’ estreia ‘A Sociedade da Neve’, que recebeu duas indicações ao Oscar e também concorrerá ao Goya.

Com ela, o cineasta mergulha na adaptação do livro homônimo escrito pelo jornalista Pablo Vierci, originalmente editado em 2008. O filme, que aborda a saga vivida pelos integrantes de uma equipe de rúgbi no voo 571 da Força Aérea Uruguaia, em 1972, narra uma das histórias mais singulares do século XX e que também foi retratada anteriormente no cinema. Um acidente que deixou todos os passageiros perdidos nos Andes, onde tiveram que enfrentar 72 dias de sobrevivência inimaginável.

A Sociedade da Neve é o novo filme da Netflix baseado em uma chocante história real
Foto: Divulgação Netflix

As filmagens, embora muito distantes por razões óbvias do acidente real, também tiveram seus desafios e complicações. Desde a estreia do filme nos cinemas, J.A. Bayona tem compartilhado quase diariamente vídeos e fotografias em suas redes sociais de sua própria jornada, junto com a equipe do filme, enfrentando o frio em locações como Sierra Nevada ou os próprios Andes por mais de seis meses. O resultado? A grande produção espanhola do ano: ‘A Sociedade da Neve‘, um filme que, segundo a crítica, é “uma ode sensorial ao instinto de sobrevivência”.

Foto: Divulgação Netflix

Tal era a ideia de Bayona de se apegar à realidade do que aconteceu na montanha, que os atores passaram por uma verdadeira odisseia física e mental. Desde emagrecer passando fome até suportar o frio no topo da montanha ou praticar a respiração pausada, uma técnica de hiperventilação consciente que serve para gerar uma experiência extrassensorial buscando, neste caso, imitar as sensações pelas quais passaram os envolvidos na tragédia.

Em uma entrevista recente, Enzo Vogrincic confessou que, durante uma das sessões, o espírito de Numa Turcatti, a quem interpreta no filme, lhe apareceu. Mas esse não foi (de longe) o único desafio.

Recentemente, J.A. Bayona postou em seu perfil do Twitter (agora, X) um vídeo com a seguinte legenda: “Filmando a 3.500 metros de altura… quando tudo o que você ouve é o som da sua própria respiração“. Nele, vemos os atores escalando uma montanha na Sierra Nevada, em Granada, uma rota que provavelmente não demorará a ser seguida pelos cinéfilos e aventureiros mais corajosos, em uma demonstração de que, às vezes, o cinema ultrapassa as fronteiras entre realidade e ficção.

E é que “Bayona, com uma coragem inédita em sua obra anterior”, como afirma a crítica, “se lança explorar as possibilidades de um cinema dos corpos, onde o narrativo se desvanece para alcançar um conhecimento que reside no físico”. Com isso, o cineasta abre mais uma vez as portas para o desdobramento cinematográfico eminentemente sensorial que ‘A Sociedade da Neve’ representa.

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