Paternidade: Saiba a história real do filme protagonizado por Kevin Hart, exibido em Tela Quente

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Foto: Divulgação

Paternidade mostra Kevin Hart disposto a fazer tudo o que for possível para ver sua família feliz. Destaque em Tela Quente, longa é baseado em uma emocionante história real.


Paternidade, ou Fatherhood, no título original, é adaptado do livro ‘Two Kisses For Maddy: A Memoir Of Loss & Love’, baseado em uma história real. Interpretado por Kevin Hart, o filme faz parte de sua produtora, a Hart Beat Productions e a mesma assinou uma parceria com a Netflix. Paternidade estreou em alguns cinemas nos EUA, ganhou os streamings e agora vira destaque em Tela Quente.

Paternidade é o novo filme de Kevin Hart na Netflix e que é exibido em Tela Quente
Foto: Divulgação

Mas qual a história do filme Paternidade?

Baseado nessa história real da vida do autor do livro, Paternidade é sobre um pai que precisar criar sua filha sozinho após a morte inesperada da mãe, logo após o nascimento da criança.

Mattew Logeline e Liz Logelin foram namorados na infância e se casaram em LA. Liz sofreu uma embolia pulmonar durante o parto e partiu sem ver o rosto ou segurar sua filha no colo uma única vez. E isso acabou mexendo bastante com a cabeça de Mattew ao longo dos anos que se passaram.

Elenco do filme Paternidade

Surpreendentemente, o filme conta com uma longa lista de conhecidos atores.

Kevin Hart como Matthew Logelin e Alfre Woodard como Marian Melody fazem os papéis principais de pai e filho. Além deles, vemos também nomes como Hurd como Maddy Logelin, Anthony Carrigan como Oscar e Lil Rel Howery como Jordan.

Completam a lista, Paul Reiser como Paul, Deborah Ayorinde como Liz Logelin, DeWanda Wise como Swan e Teneisha Collins como Tessa.

Kevin Hart, o protagonista do filme, tem vários projetos de comédia espalhados por aí e também esteve presente no recente sucesso de Jumanji: The Next Level.


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Os verdadeiros Maddy Logelin e seu pai, Matt Logelin. Foto: Reprodução

Qual a história real do filme Paternidade?

Interessante notar que o livro em que Paternidade se baseou, anteriormente era um blog.

Logeline expressava sua tristeza e desespero na forma de textos depois que Liz morreu. Além de jogar toda essa dor para a tela do computador, aprimorou sua habilidade de escrever, escolhendo uma forma bem-humorada e agridoce para se conectar com outras pessoas que haviam passado pela mesma situação de perda.

Em seu blog, também escreveu sobre seu cotidiano daquela época, descrevendo momentos de partir o coração, além de situações simples e engraçadas que ele e a esposa experimentaram.

Os leitores podem entender as diferenças entre sentimentos como honestidade e a realidade nua e crua do luto em seus blog. Algumas pessoas até ofereceram apoio às publicações, nomeando e entregando itens que o pai poderia precisar para cuidar de Maddy após a partida da esposa.

Esses fatos acabaram não entrando tanto no corte final de Paternidade mas estão presentes no livro.

Durante o tempo de escrita, Logelin foi convertendo bastante acesso a seu blog, atraindo a atenção de quase 50.000 pessoas por dia. A simplicidade e a capacidade de identificação dos textos deixaram as pessoas viciadas na vida do rapaz. Após esse sucesso, ele resolveu transformar seu blog em um livro de memórias.

O livro foi batizado, em português literal, em algo como ‘Dois beijos para Maddy: uma perda de memórias e amor’. Este livro contém detalhes do amanhecer de Logelin com Liz, desde o início de sua jornada, com o namoro dos adolescentes, até o casamento. Junto disso, ele também mencionou os dias em que sua esposa estava grávida, os momentos do parto e sua precoce partida.


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Os verdadeiros Maddy Logelin e seu pai, Matt Logelin visitando as gravações do longa, ao lado de Melody Hurd e Kevin Hart, em Montreal, 2019. Foto: Reprodução

O que aconteceu com a família Logelin?

Matt e Liz Logelin estiveram juntos por 12 anos antes de sua morte. O casal se conheceu na adolescência, iniciando um relacionamento à distância enquanto estavam na faculdade, que continuou após a graduação, enquanto Liz trabalhava como consultora de gestão na Califórnia e Matt estudava sociologia em um programa de pós-graduação em Chicago. Depois de se casarem em 2005, o casal eventualmente se estabeleceu em Los Angeles e comprou uma casa poucos meses antes de descobrir que Liz estava grávida.

Como Logelin descreveu em seu livro, a gravidez de Liz não foi fácil e ela ficou hospitalizada em repouso na cama por várias semanas antes do nascimento de sua filha. “À noite, quando ficava tarde e as visitas da equipe do hospital se tornavam menos frequentes, Liz e eu fantasiávamos sobre nosso futuro com nossa filha”, escreveu Logelin em “Dois Beijos para Maddy”. “Liz falava sobre viajar pelo mundo, comprar sapatos e bolsas, viagens de spa mãe-filha para fazer unhas, pés e massagens, e chá da tarde na elegante Biblioteca Huntington.”

Infelizmente, Liz não foi capaz de compartilhar nenhum desses momentos com sua filha. Após o nascimento de Maddy, Logelin detalhou o que aconteceu quando Liz tentou sair da cama no dia seguinte. Ela imediatamente ficou tonta e desmaiou, e Logelin foi retirado do quarto do hospital.

“De repente, me atingiu”, escreveu Logelin. “Ela ia morrer, hoje, aqui neste hospital. E ela nunca iria segurar sua bebê.” Liz sofreu uma embolia pulmonar, o que significa que houve um bloqueio súbito de uma artéria em seus pulmões. Embolias pulmonares são uma das complicações mais graves associadas à gravidez e ao parto e, de acordo com a Weill Cornell Medicine, são uma das principais causas de morte materna em países desenvolvidos a partir de 2017.

Veja o trailer 

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