Os 15 Melhores Filmes do 1º Semestre (2017)

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A Odisseia separou uma lista com os 15 melhores filmes do primeiro semestre de 2017. Para você ver, rever e viver tudo de novo.

Caramba! Já chegamos na metade do ano! E com um pouco de atraso (confesso), trazemos pra vocês nossa tradicional lista dos melhores do ano até aqui. Como já é tradição, tem aqueles filmes do Oscar que sempre chegam comercialmente por aqui no início do ano, além de adaptações de quadrinhos, animações e pasmem: filmes com ideias originais. Então, não levando em conta a crítica e nota dada anteriormente, a redação votou (com maior participação), e escolhemos esses 15 filmes que devem ser vistos e revistos.

 

15º) O Apartamento

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Abrindo nossa lista, O Apartamento foi o vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro. O filme é tão bom ou seria apenas um voto de protesto devido a polêmica envolvendo o diretor iraniano Asghar Farhadi e o presidente americano Donald Trump. O filme é mais um belo “suspense doméstico do diretor. “Tendo um último ato baseado na tensão e na inclusão de um novo personagem, O Apartamento aposta na total imersão aos costumes do Irã, tocando na honra de uma família, e até onde isso é importante para as pessoas que vivem naquele meio, trazendo uma espécie de vingança, ou justiça divina.” Afirma Tiago Soares em sua crítica.

 

14º) A Tartaruga Vermelha

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Indicado ao oscar de melhor animação, o filme completamente sem falas do Estúdio Ghibli em parceria com o estúdio francês Why Not Productions é um poço de emoções. “Unindo beleza, identificação, profundidade e imersão, A Tartaruga Vermelha é um presente tão forte como a força da natureza que retrata, passando inúmeras mensagens, sendo a mais importante delas aquela com que você mais se identifica.” Afirma Tiago Soares em sua crítica.

 

13º) Minha Vida de Abobrinha

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Também indicado ao Oscar de melhor animação, Minha Vida de Abobrinha não cumpre apenas a cota de filmes em stop motion (a famosa “massinha em movimento”), mas merece todos os elogios. “O nome fofinho e algumas piadas físicas que surgem durante os primeiros cinco minutos podem passar uma sensação diferente, mas não se engane: todas as temáticas que cercam a obra são adultas. A narrativa é construída em torno das dicotomias entre tristeza, felicidade, abandono, abrigo, esperança e desilusão, enquanto traça outras discussões pontuais sobre ambição, suicídio, bullying, família e amizade.” Afirma Flávio Pizzol em sua crítica.

 

12º) Um Limite entre Nós

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Este talvez seja o filme do Oscar com o roteiro mais poderoso. Indicado a 4 estatuetas, incluindo a de melhor filme, Fences (no original), venceu apenas com Viola Davis como melhor atriz coadjuvante. “A direção de Denzel Washington (Dia de Treinamento) sabe o que mostrar para evidenciar as emoções e como trabalhar a câmera para manter a teatralização dos acontecimentos, emulando o olhar do público no teatro através do uso constante do plano-conjunto ou do plano médio. Além disso, o fato de ser ator também o ajuda na hora de injetar energia em um elenco confortável com os trejeitos e anseios de cada personagem. Texto, direção e atuação casam com um poderio formidável!” Afirma Flávio Pizzol em sua crítica.

 

11º) Lion – Uma Jornada Para Casa

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Um dos filmes mais emocionantes desta temporada de premiações, Lion foi indicado a 6 Oscars, mas não levou nenhum pra casa. As grandes atuações de Dev Patel e principalmente Nicole Kidman são uma das melhores coisas da produção. E quem não se lembra do pequeno Saroo vivido por Sunny Pawar gritando “Guddu” por muitas noites. “No final das contas, Lion – Uma Jornada para Casa é um filme sobre passado e identidade que propõe um mergulho completo nos sentimentos mais profundos do protagonista. Pode até ganhar ares de anúncio do Google Earth em certo momento, mas merece ser apreciado por seu relato sensível, poderoso e cheio de contrastes sobre uma realidade cruel e uma busca realmente emocionante.” Afirma Flávio Pizzol em sua crítica.

 

10º) CORRA!

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O terror, recheado de crítica social do estreante Jordan Peele, já é uma das grandes surpresas do ano e abre o top 10 com estilo. “A sensação de desconforto é sentida e se torna verdade, auxiliada pela sagacidade do roteiro em fazer com que nós nos identifiquemos com o protagonista, que além de ser carismático, também está alheio a tudo que acontece. Seja nas sessões de hipnose, nos misteriosos empregados, nas atitudes estranhas dos convidados da festa, a sensação de WTF só aumenta a cada minuto.” Afirma Tiago Soares em sua crítica.

 

9º) Moana – Um Mar de Aventuras

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Animação de melhor colocação na nossa lista, Moana vai além da diversão, dos belos efeitos e das músicas grudentas, mostrando a importância da representatividade feminina. “Mesmo dentro de novos recursos, a Disney mantém seu padrão de qualidade, dosando inovação e tradicionalismo na medida certa, quebrando paradigmas e entregando mais uma bela animação. Moana: Um Mar de Aventuras é a história de uma princesa que não dá a mínima para seu príncipe encantado, seguindo apenas suas vontades, acima de qualquer recomendação costumeira. Moana é como deveríamos ser.” Afirma a bela crítica de Felipe Hoffman.

 

8º) A Criada

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Vibrei demais quando esse filme chegou aos cinemas brasileiros no início deste ano, e tinha certeza que ele estaria na minha lista pessoal e também na do Odisseia. Park Chan-Wook diretor de Oldboy (o original claro), consegue trazer mais uma trama intrínseca e crua. “Uma das maiores vantagens de The Handmaiden é não deixar tudo no subtexto tão elogiado por alguns cinéfilos, mas sim, apresentar de forma clara e sem cortes que o mundo – independente da época e do lugar – pode ser belo, mas também pode ser cruel, fazendo com que o final apoteótico nos dê um certo sorriso perverso no rosto.

Se em Oldboy vemos a saga de um homem em busca de vingança, aqui Park Chan-Wook nos apresenta duas mulheres (vívidas por atrizes maravilhosas) com diferentes pontos de vista e criações distintas, mas que carregam em comum o desejo de ser algo mais, o que acaba tornando este filme uma espécie de aula ao poderio feminino antigo e atual. E que aula!” Confira a crítica completa.

 

7º) Eu, Daniel Blake

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“Eu, Daniel Blake, exijo uma data para minha apelação antes que eu morra de fome. E que se mude a merda da música no telefone.” Lembra que no início do texto disse que muitas ideias originais trouxeram ótimos filmes nesse primeiro semestre? É o exemplo desta produção simples, mas maravilhosa e ao mesmo tempo difícil de assistir. “A história flui no seu tempo, sem dissipar a atenção, consumindo-nos de angústia perante o extremo controle emocional do personagem.

Nem os poucos momentos de humor – que lembram bastante as obras de Douglas Adams satirizando o Estado por meio de metáforas – quebram esse sentimento. E quando Daniel Blake finalmente externa seu desespero, a cena entristece, pois sabemos que ali era o limite da rejeição que um ser humano pode sofrer.” Confira a critica singela de Felipe Hoffman.

 

6º) Moonlight – Sob a Luz do Ar

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Se representatividade foi o tema do Oscar desse ano – devido ao Oscar So White do ano passado – tudo pode ser traduzido no vencedor de melhor filme segundo a Academia. Moonlight gera inúmeras discussões e debates não apenas por falar de racismo, mas por tudo que envolve a vida do nosso protagonista. É um filme de personagem, e de outros personagens dentro dele ou ao redor de Little/Chiron/Black.

Moonlight grita só com o olhar. Fala pouco mas diz o suficiente. Existe tanta dor oculta no personagem que torcemos para Chiron extravasar, de qualquer maneira, o que lhe aflige. O filme se resolve de forma serena e poética, mas o berro na garganta embarga e pede pra sair. Apesar de, no terceiro ato, se arrastar um pouquinho, o roteiro consegue ser bem intenso e prende toda sua atenção durante o desenvolvimento.”  Crítica completa aqui.

 

5º) Guardiões da Galáxia vol.2

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A continuação do filme mais ambicioso da Marvel, abre a dobradinha (ou seria trio?!) dos melhores filmes de herói do primeiro semestre, segundo a redação. “Gunn conduz uma ópera espacial que não se leva a sério em nenhum momento. Quase todas as cenas mais emotivas são interrompidas por alguma piada e isso deixa de ser um ponto negativo quando impede que o longa caia em um melodrama exagerado.

Guardiões da Galáxia Vol. 2 se permite ter alguns momentos de seriedade no terceiro ato, mas continua sendo um filme de comédia cuja a alma está depositada nas tiradas “levemente” sexuais, nos diálogos depreciativos e na insanidade cada vez maior que o diretor transforma tanto em humor físico, quanto em referências oitentistas que vão de Pac-Man a David Hasselhoff.” Leia a crítica completa de mais um acerto da casa das ideias.

 

4º) Logan

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Melhor filme de herói do primeiro semestre segundo a nossa redação, Logan acerta justamente por ter pouco de super, e muito mais do herói carcaju, ao lado de um velhinho doente com a mente mais poderosa do mundo e uma menina badass que vai te deixar apaixonado. “A violência visceral e realmente sangrenta que sempre acompanhou os quadrinhos do carcaju também é uma novidade muito bem-vinda, mas funciona justamente por não ser apenas um artifício aleatório.

O longa possui uma narrativa profunda e brutal que merece – e até precisa – ser acompanhada por alguns litros a mais de sangue, garras atravessando crânios e confrontos que realmente colocam vidas em risco. Logan finalmente atende um dos pedidos mais frequentes dos fãs, porém não deixa que o vermelho ocupe a tela de forma caricata, nojenta ou “tarantinesca” demais. É importante que cada gota derramada tenha um peso que o espectador sinta tanto quanto os personagens.”  Confira a crítica emocionada de Flávio Pizzol.

 

3º) Fragmentado

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Mais acima questionei se a dobradinha de heróis não seria um trio – porque, abrindo nossa top 3 – está o novo sucesso de M. Night Shyamalan que parece ter criado seu próprio universo de heróis, com Glass vindo aí para fechar uma trilogia iniciada com Corpo Fechado. Fragmentado é um baita filme, com grandes atuações de James McAvoy Anya Taylor-Joy. “O conjunto disso tudo resulta em um longa original, tenso, assustador, intrigante, divertido e, acima de tudo, consistente como nenhuma das últimas obras de Shyamalan. 

E talvez fosse esse pequeno detalhe que impedisse a decolagem de alguns dos seus trabalhos, já que ele nunca deixou de ter boas ideias ou criar cenas que realmente fazem o público roer todas as unhas de uma vez. Fragmentado é um filme que acerta em todos os aspectos, surpreende sem precisar de viradas alucinantes e ainda crava o retorno do diretor com um possível – e delicioso – universo compartilhado. Se o nível for mantido, já pode liberar a compra antecipada desde já!” Leia nossa crítica.

 

2º) Manchester à Beira-Mar

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Manchester a Beira- Mar talvez seja o filme mais triste da nossa lista. Ocupa a segunda colocação por uma conjunto de fatores – que quando unidos – entregam uma saga dolorosa de acompanhar – a principal delas está na abordagem do luta em sua forma mais dolorosa e humana possível.

“Manchester à Beira-Mar entrega uma história conduzida com maestria, prende a atenção espectador por mais de duas horas com um bom ritmo, emociona com doses cavalares de tristeza e ainda trabalha com atuações maravilhosas. Não é fácil de ser assistido (admito) justamente por seguir os ideais de seu protagonista e conter toda a dor e culpa que cercam o filme, mas deixa claro que nada chega ao final antes da verdadeira luz no fim do túnel – ou do mar.”  Crítica aqui.

 

1º) La La Land – Cantando Estações

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Chegamos no grande campeão da nossa lista! La La Land talvez tenha sido aquele filme que ganhou mais pontos nas nossas listas recentes, sendo votado como 1º ou 2º por nossa redação. O segundo filme de sucesso de Damien Chazelle, depois de Whiplash: Em Busca da Perfeição tem a música mais uma vemos como protagonista. Indicado a 14 Oscars, mesmo número de indicações de clássicos como Titanic – o filme venceu 6 – incluindo melhor direção e melhor atriz para Emma Stone.

“A condução de todos esses aspectos afasta o filme dos clichês, envolve o espectador de uma forma poderosa a cada sequência musical e passa uma quantidade de boas vibrações que renova as esperanças de qualquer um. É quase impossível sair da sessão sem rir, cantar City of Stars, se emocionar, torcer pelo sucesso dos protagonistas ou, pelo menos, voltar a acreditar nos seus sonhos. La La Land é aquele filme que já nasce pronto para brilhar, hipnotizar, figurar as listas de melhores do ano e levar prêmios mais do que merecidos na temporada do Oscar.” Confira o nascimento desse “clássico instantâneo” como diz Flávio Pizzol. em sua crítica.

 

 

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