Sorria – Crítica | Terror de shopping center

sorria
Foto: Divulgação Paramount Pictures

“Sorria” começa bem, mas se perde nas próprias pretensões e sorrisos maquiavélicos


Filmes de terror que abordam traumas do passado não são uma novidade. Eu diria que eles tem se tornado uma espécie de moda ultimamente. Sorria, segue por esse vertente, ao apresentar uma personagem lidando com um background complexo e dramático, ao mesmo tempo em que discute o limite do ceticismo.

Claro que, além desses assuntos difíceis, o filme também quer assustar, tendo como reflexo uma ótima campnha de marketing que colocou as pessoas sorrindo nos mais diversos lugares. Mas esse desequilíbrio entre o conceito e o popular acaba afetando a narrativa do longa.

Sorria - Crítica | Terror de shopping center 1
Foto: Divulgação Paramount Pictures

Qual a trama de Sorria?

A trama gira em torno de Rose Cotter (Sosie Bacon), uma médica que começa a viver experiências aterrorizantes e que ela não consegue explicar, após testemunhar uma série de eventos traumáticos com seus pacientes.

Enquanto Rose vê sua vida ser tomada por situações de horror, ela precisará confrontar seu passado conturbado para sobreviver a essa nova realidade.

O que achamos do filme?

Baseado no curta Laura Hasn’t Slept, também do diretor Parker Finn, Sorria até começa bem. O início forte, unido a transições e abordagens fantasmagóricas não convencionais enche os olhos daqueles mais ávidos por um horror mais psicológico.

Infelizmente a fisicalidade e a falta de sutileza acaba afetando uma trama que tinha tudo para funcionar. O bom visual e a excelente atuação de Sosie, não seguram quase 2 horas de projeção, fazendo com que o filme seja uma versão estendida do curta, deveras esticada.

Confira também: Abracadabra 2 – Crítica | O que achamos do novo filme do Disney Plus?

Sorria - Crítica | Terror de shopping center 2
Foto: Divulgação Paramount Pictures

Soria tem momentos de tirar o fôlego, panorâmicas competentes, e mostra um estudo da degradação da mente humana, que não consegue se libertar do horrores da vida. Mas a partir do segundo ato, faz isso com preguiça e excesso de closes.

A boa atmosfera é logo engolida por uma batida sequência investigava e um final clichê, com a presença de uma entidade maligna esteticamente parecida com aquelas já vistas em Mama, Sobrenatural e até REC, mostrando que alguns filmes foram feitos para serem apenas curtas.


sorria está em cartaz nos cinemas

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