The Bridge

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The Bridge é a nova série do canal FX e já tem 13 episódios confirmados para 1ª temporada. E pelo que assisti no piloto, a série tem potencial para ocupar a vaga de vários dramas que estão acabando, como Dexter e Breaking Bad.

The Bridge é um remake de uma série dinamarquesa chamada Bron e acompanha dois policiais: um mexicano e uma americana. Sonya Cross e Marco Ruiz precisam trabalhar juntos depois que um corpo é encontrado na fronteira dos EUA com o México. Na verdade, o mais importante é que o corpo é formado por uma metade mexicana e outra americana.

O série tem um piloto muito bem produzido que comprova que a FX é uma boa produtora. O canal tem acertado bastante nos últimos tempos. Eu assisto, contando The Bridge, quatro séries do canal (The Americans, Wilfred, Anger Management). E dentre essas, The Bridge é a que tem mais potencial. Tem um ótimo roteiro, um elenco interessante e uma história fácil e promissora. Só tem que saber desenvolver bem sua história nesses 12 episódios restantes.

O contexto criado para série é extremamente amplo e interessante e a fronteira dos EUA com o México é um ótimo ambiente para situar essa série. Só neste primeiro episódio, a série já abordou (ou plantou uma sementinha para desenvolvimentos futuros) o assassinato central, a política de imigração dos EUA, o cartel de drogas, prostituição, corrupção e a situação de Juárez, que é uma das cidades mais violentas do mundo.

Os personagens principais parecem ser o ponto forte da série. Sonya, Marco e todos os outros são reais, verossímeis e muito bem representados. Diane Kruger arrasa na pele de Sonya, a detetive americana que convive com seus vários problemas sociais. O problema da personagem não é explicado, mas os sintomas (falta de habilidades sociais, dificuldades em expressar emoções, intrepretação literal das situações) apresentados levam a acreditar que a personagem tem Síndrome de Asperger. Sua única relação pessoal importante é com o seu chefe Tenente Hank. Hank, interpretado por Ted Levine (com um sotaque fortíssimo), é chefe, mentor e figura paterna de Sonya.

Do outro lado da fronteira está Marco Ruiz. Marco, interpretado pelo ótimo Demián Bichir, é o oposto de Sonya e completa ela de maneira interessante. Marco é carismático, amoroso e tranquilo. Não foi corrompido pelas propostas dos cartéis de drogas e é muito sério no trabalho (fazendo o possível em uma cidade destruída pelas drogas e pela violência). Sua história pessoal também pode ser bem interessante.

Dentro do piloto,que tem 1 hora de duração, algumas histórias ficaramm meio soltas. Qual a importância da viúva, do sequestrador de mulheres e do jornalista? Acredito que todos eles serão bem desenvolvidos e terão sua importância revelada. Todas as sementes foram bem plantadas para que a série tenha um desenvolvimento interessante.

Uma série detalhista e poderosa que tem um futuro promissor. The Bridge é uma série fictícia que pode ser utilizada na representação de situações reais. è cedo pra garantir a qualidade da série, mas eu estou apostando todas as minhas fichas em The Bridge.

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