Kingsman – Serviço Secreto

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Mais uma boa adaptação em 2015

 

Primeiro foi o livro de Perdido em Marte e agora eu cheguei ao final de Kingsman – Serviço Secreto, então acho posso finalmente dizer que estou indo atrás dos materiais originais dos meus filmes favoritos desse ano. E para a minha e nossa felicidade, essa é mais uma boa adaptação.

Para quem ainda não assistiu o filme, a história, escrita originalmente por Mark Millar, segue Gary, um garoto dos becos de londres que entra para um programa de treinamento do serviço secreto a pedido do tio, enquanto este tem que lidar com uma série de famosos sendo misteriosamente sequestrados.

Kingsman - Serviço Secreto 3

Logo de cara, quem assistiu o filme percebe algumas diferenças, incluindo o nome dos personagens, o fato do personagem de Colin Firth ser o tio biológico do protagonista e na quantidade de classe presente nas cenas. Na verdade, eu até acho que o filme consegue brincar com o gênero de maneira mais eficiente e funciona melhor nas cenas de ação que são versões estendidas do que foi pensado aqui, mas é importante ressaltar que o próprio Matthew Vaughn está marcado como co-autor e toda a essência do filme está na HQ e vice versa.

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Uma coisa que me chamou muita atenção é que a HQ é muito mais nerd do que o filme e sabe brincar muito bem com isso quando apresenta Mark Hamill, Ridley Scott, produtores de Star wars e David Beckham como parte dos famosos sequestrados pelo vilão, que perde um pouco das firulas criadas por Samuel L. Jackson para se tornar um garoto mais sóbrio e nerd de 23 anos.

Kingsman - Serviço Secreto 4

Uma outra coisa que ganha muito destaque nessa fonte original é arte, afinal ela é feita por ninguém menos do que o desenhista de Watchmen, o mestre Dave Gibbons. E posso dizer que o seu trabalho é realmente incrível, apresenta alguns quadros morbidamente belos e merece ser considerado um dos pontos altos dessa leitura.

A conclusão, obviamente, é que a HQ de Kingsman tem o selo de qualidade de Mark Millar e Dave Gibbons, dois dos melhores artistas do ramo, e merece ser lida por todos pela sua fluidez e pela sua própria diversão. É verdade que, no fim das contas, Kingsman é um pouco diferente do que é visto no filme, mas tem a mesma pegada e o mesmo estilo. Ou seja, se você gostou do longa tem mais um bom motivo para ler.

P.S E se você não viu o filme ainda, veja!

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