The Vampire Diaries | 8ª temporada apela para a emoção

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Trazendo Nina Dobrev de volta, The Vampire Diaries encerra sua jornada trazendo todos os seus personagens de volta

Depois de 8 anos e 171 episódios de vampiros, lobisomens, bruxas, híbridos, hereges, sereias, outro lado, cura, relacionamentos complicados, originais, doppelgangers e Matt ainda humano, The Vampire Diaries chega ao seu fim. E nada melhor que uma última temporada que teve como seu grande trunfo a nostalgia. Seja pela música, pelo retorno de antigos personagens, ou pelo episódio de estreia intitulado”Hello Brother“, pra quem não se lembra essa é a primeira frase de Damon a Stefan lá no início da série e consequentemente a última…mas falaremos da série no geral, na parte final deste texto e focaremos apenas nesta temporada agora.

A novidade na temporada da série de Julie Plec foi a volta do também criador  Kevin Williamson que escreveu o primeiro e o último episódio desta temporada. Iniciando de certa maneira, igual as outras, temos mais uma vez um novo vilão, ou pelo menos um vilão “temporário” para preparar o terreno para algo maior.

No início mais triste, seja pelas mortes [Tyler estamos falando de você], ou pelas manipulações sofridas pelos irmãs Salvatore, TVD resolveu explorar o mito das sereias, vividas por Nathalie Kelley como Sybil e Kristen Gutoskie como Seline, duas irmãs que tem o poder de controlar mentes e se alimentar do mal da humanidade. Mas como sempre, há uma forma de matar as irmãs, e elas morrem, revelando um plano maior do próprio diabo, sim, qual seria o vilão melhor para terminar uma série do que o chifrudo?

The Vampire Diaries

Um vilão mais uma vez invencível, que pode ser vencido. Cade (com boa atuação de Wolé Parks), planeja trazer o fogo do inferno a Mystic Falls e assim acumular almas e literalmente trazer o inferno na Terra. Cabe aos sempre heróis Salvatore, Damon (Ian Somerhalder) e Stefan (Paul Wesley), que produzem a série e até dirigem alguns episódios, impedir que isso aconteça. O que pode ser visto como repetição por alguns, aqui pode ser encarado como uma homenagem aos 8 anos de The Vampire Diaries.

Seguindo sua trama de forma orgânica, somos novamente apresentados a dilemas que a série já teve e até desgastou, como a questão de ligar ou desligar a humanidade, um membro do grupo principal matando outro [pobre Enzo (Michael Malarkey)], e o conturbado relacionamento de Stefan e Caroline (Candice King), além do recorrente sumiço do caixão de Elena (Nina Dobrev, que retorna no último episódio), para desespero de Damon.

The Vampire Diaries | 8ª temporada apela para a emoção 3

De novidades que enriquecem a trama de The Vampire Diaries, finalmente vemos Matt Donovan (Zach Roerig) tendo um papel de destaque. Aquele que permaneceu humano durante toda a série, apesar de já ter morrido e voltado centenas de vezes. Ele e seu pai Peter (Joel Gretsch) tem importância fundamental na trama que depende de sua família, tornando-o um dos fundadores de Mystic Falls.

O tempo de tela feminino é outro fator que me agradou bastante nesta temporada. Além das vilãs inicias, tivemos Caroline e suas lindas filhas, Bonnie (Kat Graham) resolve não aceitar o que acontece a sua volta, sendo muito mais do que a uma mera moça que sempre é utilizada quando os Salvatore precisam.

A trilha sonora de The Vampire Diaries continua em alto nível, acompanhada de diálogos marcantes sobre a vida e morte, a maioria deles protagonizadas pelo irmãos Salvatore, como bela última conversa entre eles. Nina Dobrev retorna no último episódio da série com suas duas personagens Elena e Katherine, e apesar de atuar no automático, toda a trama do último episódio gira em torno dela e da cidade.

Mas nem só Katherine nos brinda com seu retorno, Kai (Chris Wood) o bruxo mais odiado, retorna na parte final, esbanjado carisma de um vilão que amamos odiar. Só faltou a presença de Klaus (Joseph Morgan) pra que essa temporada estivesse completa, apesar do mesmo ter dado o ar da sua graça por escrito.

The Vampire Diaries | 8ª temporada apela para a emoção 4


A série

É inegável afirmar que The Vampire Diaries teve seus altos e baixos. Comecei a série há 8 anos atrás, com 15 anos de idade, e apesar de pegar carona com o sucesso da saga Crepúsculo na época, TVD conseguiu expandir sua mitologia. Com 8 temporadas, algumas excelentes (1ª, 2ª e 3ª), algumas boas (6ª e 7ª), outras bem ruins (4ª e 5ª), a série conseguiu conquistar muitos, apesar de sua pegada teen causar um certo preconceito em alguns.

Com um fim fechado, mas com algumas possibilidades futuras para alguns personagens, The Vampire Diaries termina com uma pegada Lost, num encontro pós vida, querendo emocionar seu espectador. A morte de Stephan foi bastante sentida, e causa a dúvida se o verdadeiro herói da série tinha que morrer. Com o inferno destruído, apenas o pós-vida sobrevive com a esperança de encontrar a tal sonhada paz, que todos os personagens almejavam, e eram impedidos pelos vilões.

The Vampire Diaries | 8ª temporada apela para a emoção 5

Caroline é a única que permaneceu vampira, e um leque de possibilidades foi aberto a mesma, já que montou uma escola para crianças “sobrenaturais”, o Instituto Salvatore, que tem a ajuda de Klaus, já que a filha do mesmo é híbrida. Ato que faz com que a loirinha possa ir para The Originals, ou monte uma espécie de “Escola Xavier” para seres sobrenaturais, já que Julie Plec disse que não larga o osso tão cedo e planeja outra série derivada, ou um revival na Netflix.

Apelando pra emoção ao trazer Nina Dobrev de volta, escrevendo em seu diário, numa cena que remete demais a primeira temporada, The Vampire Diaries se encerra trazendo todos os seus personagens de volta, até aqueles que não imaginávamos e dá um fim, se não satisfatório para todos, consegue ser no mínimo bonito e recheado de significado. A vantagem é que não estamos órfãos de séries de vampiros, ou no mesmo universo, já que The Originals volta dia 17 (sexta-feira) com 13 episódios em sua 4ª temporada.

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