Ai ai essa Floresta Maldita ein

Floresta Maldita

Floresta Maldita é mais um filme de terror que insulta a inteligência


Além dos inúmeros filmes de super-heróis, remakes, reboots, etc, a cada ano filmes de terror aos montes estreiam, seja no cinema, em DVDs (na maioria dos casos) ou serviços on demand. O gênero terror já possui vários subgêneros: o found footage, slasher movies, terror psicológico, espíritos e por aí vai, mas infelizmente, um em especial tem crescido com o decorrer do tempo: aquele que insulta a inteligência do espectador.

Há tempos o terror do “não vai por aí” ou “não acredito que você vai fazer isso”, está presente, mas ultimamente os diretores tem abusado disso.

Floresta Maldita (The Forest no original), segue essa premissa já em sua sinopse, onde Sara (Natalie Dormer) tem uma irmã gêmea que mora no Japão, trabalhando como professora até que, em um passeio escolar, ela acaba entrando na floresta de Aokigahara (conhecida como a “Floresta dos Suicidas”). Com Jess há dias sumida, contatam Sara, que preocupada e sentindo que sua irmã ainda está viva, resolve ir ao país procurá-la.

O absurdo começa quando vemos que Sara é casada e resolve ir ao Japão sozinha, dizendo que entrará na floresta em busca da irmã, sem seu marido pestanejar. No Japão, somos cercados de estereótipos e personagens “místicos” com frases enigmáticas, falando sobre o perigo da floresta, mas adivinha: Sara resolve ir mesmo assim. Para acompanhá-la Aiden (Taylor Kinney em atuação robótica) e o guia Michi (Yukiyoshi Ozawa, outro robô com frases de efeito) partem em busca da irmã perdida.

FlorestaMaldita

Quando adentram a floresta, os conceitos de “Não acredite em tudo que vê” e “O mal está na sua cabeça” dão um certo entusiasmo a trama, mas é perdido na prática, onde vemos a protagonista, fazendo exatamente o contrário daquilo que lhe é falado ou ensinado. O desespero pelo visual, pelo sonoro, pelo susto, é escrachado nos minutos finais e o filme se perde.

O diretor Jason Zada em seu primeiro longa, parece perdido quando acrescenta um drama desnecessário focado no passado da personagem, quebrando o clímax que não vem, pois o efeito M. Night Shyamalan parece perdurar nos filmes de terror recentes. Talvez quanto menos você souber sobre a Floresta Maldita, irá gostar do filme, mas há ótimos documentários sobre e bem menos enfadonhos.


Obs: Nunca vi a bateria de um Iphone durar tanto como nesse filme.

 

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