Dragon Ball Z – A Batalha dos Deuses

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Dragon Ball foi uma parte da minha infância. Dragon Ball foi cortado no meio para mostrar os atentados de 11/09. Dragon Ball Z  me fez levantar as mãos para dar minhas energias para Goku (quem não fez isso?). Dragon Ball é o único anime que eu assisti inteiro. Aí resolvem fazer um novo filme relacionado a saga com supervisão do mestre Akira Toriyama, mas não iam lançar o filme no Brasil. Graças ao poder dos fãs, A batalha dos Deuses não só foi lançado aqui, como foi dublado por todas as vozes originais da série. E que nostalgia é ver Goku e companhia na telona.

Um clima de nostalgia que move o filme. Diversos elementos que fizeram o sucesso da série marcam presença nesse filme. Temos o protagonista mandando seu icônico “Oi, eu sou Goku”, aquele tom de comédia non-sense que movimentava o início da série e a aparição de muitos personagens conhecidos (Imperador Pilaf, Bulma, Mestre Kame, Mister Satan e outros). Só faltou Goku pedindo ajudar para formar uma Genki Dama.

Dessa vez, a história é centrada em Bills, o Deus da Destruição, que acorda de sua grande hibernação e descobre que Freeza foi destruído por um Saiyajin. Com isso, ele se pergunta se este seria o tal Super Saiyajin Deus que ele vislumbrou em seus sonhos. Assim, Bills resolve procurar esse novo espécime e acaba parando na Terra durante o aniversário de Bulma.

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O roteiro é bem simples. Algo normal para Dragon Ball Z, que nunca teve roteiros mirabolantes ou recheados de reviravoltas. Todas as ações são pensadas e calculadas para que o filme não se perca ou se torne confuso. Por isso, o roteiro acaba se tornando didático demais. Isso é m erro, mas também é algo bom para que os fãs relembrem de alguns momentos icônicos e para que aquelas pessoas sem cultura (nada contra elas), que não acompanharam a saga, possam entender tudo que está sendo passado dentro do filme.

Outro acerto da história é o uso do humor durante toda a projeção.Isso faz com que o filme seja leve e divertido, além de relembrar um pouco a o início da série, quando eram só Goku e Bulma procurando as Esferas do Dragão e enfrentando vilões diferentes e alucinados.

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O vilão, que tem as melhores piadas do filme, é muito engraçado – talvez até pareça um pouco infantil – e cria situações absurdas quando chega à Terra. Sua relação com a comida terráquea é muito interessante, de modo que um pudim acaba despertando a raiva de Bills e sua vontade de destruir o planeta.

Também temos o Imperador Pilaf, Shu e Mai criando confusões gigantescas, o Mestre Kame bancando o safado e Vegeta – o personagem mais ranzinza do mundo – sendo irreverente para tentar salvar a Terra.

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O humor é implementado de uma maneira muito usada nos filmes de ação dos últimos tempos. O humor é usado para cortar a tramar e prender o espectador. Assim, sempre após cenas dramáticas (que não são muitas) ou de ação, temos uma piada para quebrar o ritmo e diminuir a intensidade.

Mas não pensem que o filme só tem comédia. As cenas de ação que marcaram a série estão lá, inclusive sendo melhoradas pelo uso da computação gráfica em alguns momentos. As cenas de ação são boas, mas decepcionam um pouco. Eu, particularmente, esperava algo mais destruidor de um filme, cujo o subtítulo de  remete à deuses lutando. Como já usou Dragon Ball Z como exemplo de destruição em massa, eu esperava um pouco mais do duelo entre Bills e Goku. Esperava mais de um duelo entre um Goku Deus e um vilão que havia vencido o Super Saiyajin 3 de Gok com um peteleco.

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Um filme carismático, divertido e nostálgico que pode ser visto por qualquer pessoa, seja esta um fã ou não. Um filme que acaba errando a mão na ação e sendo bem mais leve que o esperado. Nem por isso, Batalha dos Deuses pode ser considerado um filme ruim, já que tem a cara de um episódio de Dragon Ball Z e, até certo ponto, cumpre com o que foi prometido.

OBS 1: A saga GT é praticamente ignorada pelo filme. A maior referência que o filme faz a essa saga é mostrar que Videl está grávida de Pan.

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