Disposto a dar a famosa lição de moral em seu protagonista, “Campeões” é aquele clichê gostoso do esporte
Se você já assistiu filmes como “Escola de Rock” e “A Hora da Virada“, provavelmente vai identificar semelhanças nesse tipo de produção, que consiste em mostrar um protagonista com uma índole questionável e com a carreira em baixa, que encontra um grupo improvável e através dele aprende lições valiosas sobre a vida.
Campeões segue a mesma linha, unindo esses fatores apresentados aos clichês de filme de esporte e superação, mostrando que mesmo com algum tipo de deficiência, o ser humano pode ir longe.
Qual a trama de Campeões?
Marcus (Woody Harrelson) é um técnico de basquete de uma liga secundária que, após uma série de erros em seu trabalho, é ordenado pelo tribunal a gerenciar um time de jogadores com algum tipo de deficiência intelectual.
Apesar de suas dúvidas e medos iniciais, Marcus logo percebe que juntos eles podem levar esse time ao mais longe que já se imaginou, realizando o grande sonho dos jogadores.
O que achamos do filme?
Bobby Farrelly, diretor de comédias dos anos 2000 como “Eu, Eu Mesmo & Irene” e “O Amor é Cego“, ao lado do irmão Peter (que abandonou as comédias para o drama), escolhe o lado da leveza para contar uma história com alguns picos de emoção.
O protagonista Marcus precisa ver o lado humano de seus atletas, e nada melhor do que conhecer a rotina de vida de seus jogadores, que mesmo com deficiência intelectual, não são limitados ou deixam suas dificuldades assumirem o controle.
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Suas personalidades são distintas, seus tipos de humor são peculiares e suas relações interpessoais precisam superar o egoísmo de um técnico que só quer subir na carreira em dado momento, mas que precisa aprender uma lição de vida e ser uma pessoa melhor, não apenas para seus atletas, mas para suas amizades e futuros interesses amorosos.
Por fim, essa essência de torcer para o Davi na luta contra Golias é puramente humana, e mais do que uma comédia com piadas ora bobas, ora ácidas, Campeões está interessado na inclusão e no afastamento de estereótipos.
Campeões está em cartaz nos cinemas brasileiros
