Adaptação premiada do romance de Stephen King, MISERY reestreia em maio no Teatro TUCA.
Sucesso de crítica e de público, vista por mais de 15 mil pessoas a adaptação teatral dirigida pelo consagrado Eric Lenate para o romance “Misery – Louca Obsessão”, de Stephen King volta em cartaz em São Paulo.
Estrelado por Mel Lisboa, Marcello Airoldi e Alexandre Galindo, o espetáculo entra em cartaz no TUCA, de 6 de maio a 30 de julho, com apresentações sextas às 20h30, sábados às 20h, e aos domingos às 17h.
Traduzida e adaptada para o português por Claudia Souto e Wendell Bendelack e direção de produção de Bruna Dornellas e Wesley Telles da WB Produções, Misery estreou em 2022 no Teatro Porto (SP) e conquistou o Prêmio Cenym, da ATEB – Academia de Artes no Teatro do Brasil, nas categorias de melhores Sonoplastia e Qualidade Técnica.
Além disso, foi indicado ao Prêmio Bibi Ferreira nas categorias de melhores Peça, Atriz, Ator, Direção e Cenografia.
Qual a história de Misery?
A peça conta a história de Paul Sheldon (Marcello Airoldi), um famoso escritor reconhecido pela série de best-sellers protagonizados pela personagem Misery Chastain. Após sofrer um grave acidente de carro, Paul é resgatado pela enfermeira Annie Wilkes (Mel Lisboa).
A simpática senhorita é também uma leitora voraz de sua obra e se autointitula principal fã do autor. Annie se revolta com o desfecho trágico da personagem Misery descoberto em um manuscrito de Sheldon e o submete a uma série de torturas e ameaças.
Sobre a peça…
Misery teve duas outras montagens nacionais para o teatro: a primeira, de 1994, chamava-se Obsessão, foi dirigida por Eric Nielsen e tinha como o casal protagonista Débora Duarte e Edwin Luisi. Em 2005 foi a vez de Marisa Orth e Luís Gustavo interpretarem a peça sob direção do espanhol Ricard Reguant.
Misery também já foi adaptado para o teatro a partir do roteiro de Goldman em dez países, entre eles Alemanha, Áustria, Nova Zelândia e Canadá.
A nova montagem brasileira traz um olhar contemporâneo para essa obra. “A personagem da enfermeira Annie Wilkes, obcecada pelo escritor Paul Sheldon, sempre foi retratada no teatro e no cinema de forma estereotipada, como louca e histérica, enquanto Paul ocupava sempre o papel de vítima. Procuramos nesta montagem trazer uma Annie mais esférica, olhar para dentro dela e ampliar as possíveis leituras desta obra para além daquela que coloca o gênero feminino no lugar da instabilidade trágica que precisa ser comandada pelo masculino” comenta o diretor Eric Lenate.
Lenate, que também assina a arquitetura cênica e os adereços, optou por um cenário circular, que esconde algumas partes sempre que mostra outras, uma transformação cênica que causa uma certa sensação de ilusão de ótica no público, tudo isso com o auxílio do desenho de luz de Aline Santini, figurinos e visagismo de Leopoldo Pacheco e Carol Badra, trilha sonora, sonoplastia e engenharia de som de L. P. Daniel e direção audiovisual de Júlia Rufino.
A direção de produção desta montagem é de Bruna Dornellas e Wesley Telles da WB Produções e a assistência de direção é de Mariana Leme.
Confira também: Beau Tem Medo – Crítica| Traumas hereditários
Onde e quando assistir?
Teatro TUCA
Endereço: Rua Monte Alegre 1024
Bairro: Perdizes – CEP: 05009000 – Cidade: São Paulo
Temporada: 6 de maio a 30 de julho, às sextas, às 20h30; aos sábados, às 20h; e aos domingos, às 17h
As sessões de domingo vão contar com intérprete de libras.
Classificação: 14 anos
Capacidade: 672 lugares
Duração: 120 minutos