Dungeons e Dragons: Honra Entre Rebeldes – Crítica | Para jogadores ou não

Dungeons e Dragons: Honra Entre Rebeldes - Crítica | Para jogadores ou não 2

Agradando gregos e troianos, “Dungeons e Dragons: Honra Entre Rebeldes”, mostra que nem toda produção precisa ser ambiciosa e fazer parte de algo maior para ser incrível


Se você (assim como eu), nunca jogou RPG, não conhece muita coisa ou seu principal conhecimento vem de um podcast que faz edições especiais narrando aventuras, este filme também é para você. Claro, o conhecimento prévio de algumas ações deixa a experiência mais prazerosa e imersiva, mas não é um pré-requisito.

Com essa pegada democrática, “Dungeons e Dragons: Honra Entre Rebeldes” parece ter o objetivo claro de divertir o espectador, seja ele qual for, sendo um filme inofensivo, contido e despreocupado em construir um universo maior.

dungeons e dragons
Foto: Divulgação Paramount Pictures

Qual a história de Dungeons e Dragons: Honra Entre Rebeldes?

Em um mundo repleto de dragões, elfos, anões, orcs e outras criaturas fantásticas, sobreviver é sempre um grande desafio.

Raven Hightower (Chris Pine) é um humano que se arrisca entre os lugares mais perigosos e misteriosos desse universo, sempre com a ajuda de outros aventureiros que, assim como ele, estão dispostos a combater o mal e a derrotar as mais terríveis criaturas que surgem em seus caminhos.

O que achamos do filme?

Dungeons e Dragons: Honra Entre Rebeldes começa como um truque de mágica, onde nossa atenção está voltada para uma coisa, mas algo maior acontece ali perto ou do lado. Com uma bela introdução, o longa tem a pegada galhofa desde o início, se libertando das amarras da seriedade.

Tudo que permeia uma aventura de RPG está aqui, desde a contrução de um grupo desajustado, suas personalidades e habilidades, as quests (pequenas aventuras que levam a outras, geralmente para pegar objetos importantes), e a batalha final em um grande evento, com o grupo agindo como um só.


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Foto: Divulgação Paramount Pictures

Os diretores John Francis Daley e Jonathan M. Goldstein (A Noite do Jogo) mesclam bem a dinâmica do grupo com a senso de urgência que os cerca. Não abandonado o bom humor, o filme tem soluções criativas para não resolver problemas de forma igual a anterior, e assim torná-lo perigosamente repetitivo. As belas paisagens se unem a uma ação entendível e nada confusa, com bom uso de CGI e efeitos práticos.

Talvez falte um pouco da coragem dos personagens na parte final de Dungeons e Dragons: Honra Entre Rebeldes, que busca alguns caminhos previsíveis para encerrar a grande jornada, que encontra a ajuda de grandes parceiros e habilidades, tornando o filme gostoso de assistir.


Nota: 8


Dungeons e Dragons: Honra Entre Rebeldes estreia no dia 13 de abril nos cinemas brasileiros.

Dungeons e Dragons: Honra Entre Rebeldes

Dungeons e Dragons: Honra Entre Rebeldes
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Agradando gregos e troianos, "Dungeons e Dragons: Honra Entre Rebeldes", mostra que nem toda produção precisa ser ambiciosa e fazer parte de algo maior para ser incrível
Agradando gregos e troianos, "Dungeons e Dragons: Honra Entre Rebeldes", mostra que nem toda produção precisa ser ambiciosa e fazer parte de algo maior para ser incrível
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