O Urso do Pó Branco – Crítica | Divertimento barato

O Urso do Pó Branco - Crítica | Divertimento barato 2

Insano, “O Urso do Pó Branco” é uma diversão barata e passageira, mas eficiente


O enunciado inicial de “O Urso do Pó Branco” já arranca risadas e faz paralelos com a atualidade, apesar da história se passar em 1985. A todo momento, a diretora Elizabeth Banks parece querer que sua produção abrace o nonsense e os absurdos, fazendo claras analogias a nossa época, o que funciona na maioria das vezes.

Se você está buscando um divertimento barato e sem compromisso, o longa que mistura ação, terror e comédia (muita comédia), talvez seja a escolha ideal.

o urso do pó branco
Foto: Divulgação Universal Pictures

Mas antes, qual a trama de O Urso do Pó Branco?

Inspirado na história real de 1985 sobre a queda do avião de um traficante de drogas, uma cocaína desaparecida e o urso negro que a comeu, este suspense selvagem encontra um grupo excêntrico de policiais, criminosos, turistas e adolescentes convergindo para uma floresta da Geórgia.

Lá, um predador de 200Kg no ápice ingeriu uma quantidade impressionante de cocaína e partiu para uma fúria movida a coca por mais golpe… e sangue.


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O que achamos do filme?

Banks tem total controle do texto de Jimmy Warden e de seu elenco, emulando um filme dos anos 80 a todo momento. Por vezes, imaginava atores clássicos da década oitentista na pele dos personagens do filme, já que a diretora reproduz os estereótipos e linguagem com louvor, desde os arquétipos, até a trilha sonora.

As crianças são desbocadas, os jovens são delinquentes, todos os adultos sabem usar armas, e claro, o Urso do Pó Branco é um predador com três objetivos: proteger sua prole, matar o máximo de pessoas que conseguir e claro, cheirar cocaína.

O Urso do Pó Branco - Crítica | Divertimento barato 3
Foto: Divulgação Universal Pictures

A produção cresce conforme o tempo passa, o excesso de ação e gore se complementa com o riso de nervoso. A sequência da ambulância (que ilustra este texto), é sem dúvida a mais insana do longa, que por mais que tenha uma trama mais atrativa que a outra, encontra o equilíbrio no absurdo.

Mesmo tendo um clima galhofa e um final anticlímax, “O Urso do Pó Branco” é um cinema pipoca que vale o divertimento e a chance de ver o saudoso Ray Liotta pela última vez nas telonas.


Nota: 7


O Urso do Pó Branco está em cartaz nos cinemas brasileiros.

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